O chapão – que chegou a realizar um almoço de confraternização entre os partidos que fazem oposição ao governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB) – faz valer a máxima marxista de que “tudo que é sólido se dissolve no ar”.
Diante dos passos do senador Fernando Collor de Mello (PTB), ao estimular Cícero Almeida (PRTB), para o governo do Estado, construindo uma chapa alternativa, o chapão vivencia dias de dúvidas quanto ao seu destino. Implosão quase certa e com possibilidade de aproximação com nomes governistas.
Entre peemedebistas já é discutida a chapa sem Fernando Collor de Mello. Eis que isto se torna – a cada dia que passa – mais palpável. Sendo assim, o deputado federal Renan Filho (PMDB) disputaria o governo do Estado de Alagoas. Para Cícero Almeida (PRTB), se oferece – inclusive – uma vaga de vice-governador no “trem” da oposição.
A porta está aberta para uma negociação para o Senado Federal. O PMDB tem o nome de Luciano Barbosa – ex-prefeito de Arapiraca –mas, segundo uma fonte próxima ao partido, não se fecham as portas para um governista. Um nome citado é do vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas). Outro nome pensado: o deputado federal Alexandre Toledo (PSB).
Para os peemedebistas, alianças pragmáticas limpam o caminho e reduzem os custos da eleição.
Collor ficaria pelo caminho, para montar sua chapa como bem entendesse. Resta saber outros partidos, com o PDT do ex-governador Ronaldo Lessa. É o que se ventila nos bastidores. Tanto é assim que alguns “caciques” do grupo de 17 partidos (grupo que nunca existiu!) já demonstram suas preocupações.
Do outro lado, a candidatura do senador Benedito de Lira (PP) ao governo do Estado de Alagoas.
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