Em entrevista exclusiva ao CadaMinuto Press, o ainda Secretário de Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes, avaliou o cenário político eleitoral em que está inserido o PSDB, partido do governador Teotônio Vilela Filho, e que tem incendiado os bastidores políticos neste primeiro mês de ano eleitoral.

                Luiz Otávio, que é apontado como “supersecretário”, aproveitou o momento para explicar que não se trata de uma “supersecretaria”, mas que aglutina diversas áreas, metas, resultados e muita responsabilidade. O secretário explicou que não saiu ainda e só deverá deixar o governo no dia 6 de fevereiro, às 9h33 – como fez questão de frisar –, porque está assessorando o governador em relação ao orçamento que só foi aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa Estadual. “A Poliana Santana tem todas as condições, mas como não se trata de uma “sangria desatada” o governador resolveu que eu deveria ficar mais 15 ou 20 dias para que eu concluísse toda essa questão do orçamento”.

                Luiz Otávio afirmou que nunca teve aspirações políticas, que não pensa em nenhum dos cargos para majoritária e explicou como seu nome foi anunciado como um dos secretários que deverão se candidatar nas próximas eleições. Gomes explicou que já tinha o interesse de deixar o governo, pois acreditava que sua missão já havia sido cumprida. “Eu disse a ele que minha missão estava concluída, que o ano de 2014 era o último ano dele, e já estava com todo o planejamento pronto, todo o orçamento pronto, todo o desenvolvimento pronto, e que eu já havia dado a minha contribuição por 7 anos”.

                O governador não deixou que Gomes saísse do governo, como havia pedido em dezembro de 2013, e pediu que continuasse pelo menos até ele anunciar sua decisão quanto à permanência ou não no mandato até o fim do ano. “Já que nós tínhamos entrado juntos, nós sairíamos juntos, e que quando ele saísse, nós sairíamos”, teria sido combinado entre o governador e o secretário. Mas Gomes acabou sendo surpreendido pelo anúncio do governador sobre sua permanência no governo até o final do mandato ainda no início de janeiro. O secretário estava em São Paulo tratando de assuntos do estaleiro ENor – antigo Eisa – e só quando retornou esteve com Vilela e este explicou-lhe seus planos.

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