Neste sábado (25), os alagoanos estão convidados a “esquecer” um, dois, três ou quantos livros quiserem nos espaços públicos de Maceió compartilhando, assim, não apenas conhecimento e cultura, mas romance, mistério e diversão. Originária dos Estados Unidos, a ideia emplacou em São Paulo e, agora, pode ganhar, literalmente, as ruas da capital alagoana. 

Pelo menos, esse é o objetivo do grupo que criou a página no Facebook “Esqueça um livro em Maceió” (https://www.facebook.com/EsquecaUmLivroemMaceio). Recheada de informações sobre o projeto, a fanpage traz dicas para os esquecidos de primeira viagem, inclusive sobre os melhores locais para distribuição dos tesouros literários: escolas, praças, pontos de ônibus e outros locais com grande circulação de pessoas.

O grupo também preparou filipetas (ou marcadores de livros) para serem impressas e colocadas nas obras, identificando àquelas que fazem parte do projeto. Personalizadas, elas trazem um convite para conhecer o projeto e um recado para o felizardo que encontrar a publicação: “Olá! Este livro agora é seu. Ele foi ‘esquecido’ por algum participante do projeto Esqueça um livro em Maceió. Boa leitura!”. 

Os participantes são orientados ainda a registrar imagens de onde as publicações foram deixadas e compartilhá-las com a hastag #esquecaumlivroemmaceio. Até o começo da noite de quinta-feira (23), para a alegria de milhares de leitores anônimos, mais de 870 pessoas já haviam curtido “oficialmente” a ideia.

Compartilhando conhecimento

No Brasil, o responsável pelo projeto “Esqueça um livro” é Felipe Brandão.  Em sua página no Facebook (https://www.facebook.com/EsquecaUmLivroOficial), que já conta com mais de 11 mil ‘curtidas’, a ideia é divulgada como “um projeto pessoal para compartilhar conhecimento”. 

Em São Paulo, onde reside, Felipe conseguiu que 1.450 pessoas confirmassem presença no evento. Segundo ele, a ideia que consiste em deixar propositalmente um livro em um local público, para que outras pessoas o encontrem, leiam e voltem a “esquecer”, surgiu nos Estados Unidos, onde é conhecida como “BookCrossing”.