Na edição que vai às bancas nesta sexta-feira, dia 24, a entrevista das Páginas Vermelhas do CadaMinuto Press serão ocupadas pelo vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas). Na entrevista, o vice-governador avalia o que considera serem "os muitos acertos e poucos equívocos" do atual governo do Estado e fala abertamente sobre o processo político, avaliando - inclusive - os demais pré-candidatos da ala palaciana. Nonô é o pré-candidato do Democratas.

Indagado sobre o que credencia a disputar o cargo, Nonô diz que teve o desejo despertado em função das "realizações do governo de Vilela". "Eu tenho um atributo: ética e eficiência comprovadas, não são apenas declaradas. Declaradas, não valem. São comprovadas. Não sei o quanto isto deve pesar, mas com certeza pesa alguma coisa", complementa ainda.

O vice-governador diz que o Palácio República dos Palmares apresenta excelentes pré-candidatos. "Tem o Marco Fireman e o Luiz Otávio Gomes,. Foram dois excelentes secretários. Acho que são duas pessoas extraordinárias e quando eu for governador, eles vão atrair ainda mais empresas e construir mais casas", ressalta. Nonô - bem ao seu estilo - mostra que entrou no jogo para tentar consolidar a candidatura ao governo. Senado pode até ser cogitado, mas está longe de ser o foco.

Ao ser indagado sobre as pré-candidaturas do deputado federal Alexandre Toledo e do senador Benedito de Lira (PP), Nonô respondeu: "eu não falo do Alexandre porque eu sou suspeito. Sou amigo pessoal dele. O Alexandre foi meu eleitor a vida inteira. Então, eu o vejo como uma pessoa extraordinária que preenche os requisitos necessários para disputar um governo. O senador Benedito de Lira esteve comigo, quando fui deputado federal, em Brasília. Tem dado uma contribuição ao governo. Ao Teotonio Vilela Filho especificamente. Pois sendo o Vilela do PSDB e não tendo uma relação mais próxima com os outros dois senadores, o Benedito de Lira sempre tem acompanhado nas audiências. Eu acho que o governo tá oferecendo um leque de nomes interessantes".

O vice-governador "cravou" que o candidato da oposição ao governo é o deputado federal Renan Filho (PMDB). De acordo com ele, isto faz com que ainda estejam abertas portas de reaproximação entre os grupos oposicionista e situacionista. "Nunca senti no outro grupo muita visão de oposição. É uma oposição em termos, porque jamais houve rompimento de diálogo do senador Renan Calheiros (PMDB) com o Téo. Então, eu acho que está tudo muito aberto. Está tudo aberto! Está aberto para uma grande conversa. O único nome, digamos assim, mais a parte, é o do senador Fernando Collor de Mello (PTB), por conta da sua postura em relação ao governador Teotonio Vilela. Ele é quem faz uma oposição. Fora disto, o nome da Heloísa Helena (PSOL) também é de uma forte oposição, por ter um projeto próprio. Mas, até com estes, eu me dou muito bem. Me dou muito bem com Heloísa e tenho com Collor uma relação civilizada. Então, sem problemas. Para mim, está tudo ótimo".

Especificamente sobre a reaproximação: "eu acho que há espaço para acordos de todo e qualquer tipo, não é só entre o Téo Vilela e o Renan não.  Não sei se vai interessar as partes. Isto é o processo que determina. Eu já vi acontecer em Alagoas as alianças mais improváveis do mundo". A íntegra da entrevista estará nas bancas nesta sexta-feira, no CadaMinuto Press.

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