As distorções nos Projetos de Lei de interesse dos policiais militares podem resultar em um novo impasse entre a categoria e o Governo do Estado. Durante um encontro, ocorrido nesta quarta-feira (22), as lideranças das associações militares anunciaram que poderão interromper a sessão extraordinária, marcada para acontecer na próxima terça-feira (28), na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), que visa à aprovação dos projetos.

De acordo com o presidente da Associação dos Subtententes e Sargentos Militares (Assmal), Teobaldo Almeida, a principal distorção encontrada pelos militares foi a implantação do Realinhamento Salarial, que foi acordado para ocorrer no mês de abril, mas no projeto enviado pelo governo para ALE a  implantação ocorrerá somente em dezembro.

Almeida afirmou que a categoria tentará uma nova negociação para que a data seja alterada. “Caso nós não consigamos reverter a situação, não vamos permitir que esses projetos sejam aprovados. O governo só trouxe prejuízo para a nossa categoria, pois estamos cumprindo com o que acordamos”, enfatizou o representante da Assmal.

Além do PL do Realinhamento Salarial, os projetos do Serviço Voluntário Remunerado, conhecido como “Bico legal”, e da Lei de Promoções apresentaram alterações. “Vamos tentar uma reunião com o governador antes da sessão”, afirmou Almeida.

Os projetos foram o resultado do acordo entre os militares e o Governo do Estado para a categoria voltar às ruas, após quase quatro dias de paralisação.