De acordo com o próprio  tucano Marco Fireman – que deixará a pasta da Infraestrutura esta semana – ele parte para uma missão no tabuleiro político palaciano. Estruturar os partidos aliados e fortalecer a base que dá sustentabilidade ao governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB).

É isto que consta em uma matéria da própria assessoria tucana que foi encaminhada à imprensa.

Fireman foi escalado para um trabalho de bastidor, mas não está descartado como possível nome na majoritária. Muito pelo contrário. “Até o momento eu não sou candidato, mas a possibilidade não está descartada. Se houver espaço, o governador sabe que meu nome estará à disposição”, frisou.

Em entrevista à imprensa – durante a passagem do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (FHC) por Alagoas – Marco Fireman salientou que até o mês de abril estará focado no “fortalecimento das bases de um grupo que terá candidato ao governo e senado”. Os tucanos não querem perder o protagonismo dentro da chapa e partem para o embate interno.

O PSDB e o Democratas são os únicos partidos que podem garantir um palanque para o senador Aécio Neves (PSDB) caso se confirme sua candidatura à presidência da República, como vem sendo anunciado. Neves virá ao Estado de Alagoas em breve.

Na base aliada de Viela, os outros candidatos abrem espaço para outros presidenciáveis. O deputado federal Alexandre Toledo (PSB) é palanque para o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). O senador Benedito de Lira (PP) é da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT). Resta saber o quanto isto pesa em Alagoas. Provavelmente, não tanto assim.

Aécio Neves – entretanto – já foi enfático: as alianças no âmbito estadual terão que passar por aprovação da Executiva nacional dos tucanos. Fireman – ao lado de Teotonio Vilela Filho – será este elo, até mesmo para que o PSDB não seja reduzido ao extremo após as eleições em função de ter perdido sua principal referência no pleito: o governador tucano, que não é mais candidato.

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