Como esperado, o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), anunciou mudanças no primeiro escalação.
Uma destas é a troca na segurança pública. Sai o secretário de Defesa Social, Dário César - que pode ser candidato a uma das cadeiras da Câmara de Deputados pelo PSDB - e entra o tucano e ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares.
Além deles, o secretário de Articulação Política, Rogério Teófilo - que também deve estar na disputa pela Câmara - foi substituído por Fábio Rodrigues. O "super secretário" Luiz Otávio Gomes - que respondia pelo Planejamento e Desenvolvimento Econômico - abre espaço para Poliana Santana.
O secretário da Pesca, Régis Cavalcante, deixa o cargo. Assume Antônio Carlos de Barros. Por fim, o também "super secretário" Marcos Fireman deixa o governo. Em seu lugar, Marcos Vital, que respondia pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Na lista dos que deixam o governo estão dois tucanos que se preparam para disputas majoritárias: Fireman e Luiz Otávio Gomes. Podem partir para um embate no ninho. O PSDB quer apresentar nomes para governo, vice e Senado Federal. Claro, ocupará apenas um dos postos na composição com os partidos da base aliada.
Sem a candidatura de Vilela, a tarefa é a composição de uma frente única com outros nomes postos como do senador Benedito de Lira (PP), o deputado federal Alexandre Toledo (PSDB) e do o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas). Todos buscam a cabeça da chapa situacionista.
Em uma avaliação do aliado e deputado federal Givaldo Carimbão (PROS), Benedito de Lira será a cabeça do grupo. O PSDB indica o vice. Nonô sai candidato ao Senado Federal. Será tão simples assim? Os tucanos Fireman e Luiz Otávio Gomes entram no jogo. As peças do tabuleiro de xadrez palaciano se movem...
O grupo se mantém unido ou racha em frentes? Eis uma pergunta que tem sido feita!
Estou no twitter: @lulavilar