O número de acidente envolvendo picadas de escorpiões em Alagoas deu um saldo no ano de 2013. De acordo com dados do Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA), durante o ano foram mais de três mil casos em todo o estado, sendo que a maior incidência ocorreu em Maceió com 2784 pessoas picada por um escorpião. Na região metropolitana, as cidades de Marechal Deodoro e Rio Largo, também registraram 21 e 52 casos respectivamente.

                Apesar do alto número, o Hospital de Doenças Tropicais do Estado (HDT) não registrou nenhuma morte proveniente da picada. Na capital, o bairro do Jacintinho teve maior registro, com 298 casos, seguido pelos bairros Tabuleiro dos Martins com 216, Vergel do Lago com 201, Pontal da Barra com 122, Ponta Grossa com 150 e Cidade Universitária com 102. Não houve nenhum bairro sem registro.

                De acordo o líder comunitário do Jacintinho, Robson Lima, os moradores vivem em alerta para o aparecimento do animal invertebrado dentro dos imóveis, mas precária situação de coleta de lixo e o acúmulo dos dejetos pelas ruas da comunidade não possibilita evitar o aparecimento do escorpião. Somente nos últimos meses de 2013, mais de 50 pessoas procuram uma unidade de saúde para realizar o tratamento contra a picada.

                Lima afirma que é impossível fazer o controle do surgimento do escorpião, já que as pessoas não compreendem o dano que estão causando jogando os lixos nas ruas. Os terrenos baldios e o acúmulo de vegetação também sido uma preocupação. “Para piorar a situação os postos de saúde no Jacintinho não funcionam. Tem muita gente aqui que é picado, mas que não vai para nenhuma unidade por encontrar dificuldade”, enfatizou o líder comunitário.

                As Grotas do Estrondo, Cigano e do Moreira são as áreas com maior índice.

 

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