Após ter anunciado – como mostra matéria do CadaMinuto – que não será candidato ao Senado Federal neste ano, o governador de Alagoas Teotonio Vilela Filho (PSDB) almoça com os presidentes dos partidos da base aliada (PSDB, PP, PR, PSB, PROS e Democratas) no dia de hoje. É o primeiro diálogo para tentar formar um bloco único nas eleições de 2014, assim como ocorreu nas anteriores.
As novidades são o PR e o PROS. O primeiro era do bloco adversário em 2010 e é comandado pelo deputado federal Maurício Quintella. O segundo – sob o comando do parlamentar Givaldo Carimbão – sequer existia no processo político passado.
Da base aliada, poucos foram pegos de surpresa. Vilela teve várias conversas antes do anúncio oficial. Nonô e Dário César, por exemplo, já sabiam da decisão antes de chegar ao Palácio República dos Palmares para a coletiva de imprensa.
De acordo com bastidores políticos, a busca é por uma composição que integre todos os partidos em torno de uma única candidatura. Para a disputa do Palácio República dos Palmares os nomes mais cotados são os do vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) e do senador Benedito de Lira (PP).
Com a ausência da candidatura de Vilela, abre uma nova discussão para a base aliada: o nome para a disputa do Senado Federal. São cotados o secretário de Infraestrutura, Marcos Fireman (PSDB), o deputado federal Givaldo Carimbão (PROS), o deputado federal Alexandre Toledo (PSB), o ex-procurador Eduardo Tavares e o secretário estadual da Pesca, Régis Cavalcante (PPS).
Vilela não é candidato, mas não abre mão da condução do processo político. Todos os aliados confirmam isto. O governador deve conduzir o grupo que – assim como na oposição – tem também seus desafios por conta das individualidades. Há quem aposte em uma possível disputa de bastidores entre Nonô e Benedito de Lira. Ambos negam e afirmam que a condução do processo deve ser de forma madura. É esperar.
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