Sem a candidatura do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), a tendência é que – diante dos nomes dos aliados – o PSDB acabe com uma posição “coadjuvante” no processo eleitoral, priorizando as proporcionais: Câmara Federal e Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas. Esta é uma avaliação de bastidores.
Quanto a Vilela – como disse em postagem anterior - segue conduzindo o processo e terá peso nas decisões do grupo, principalmente se permanecer uma frente única. Afinal, tem a caneta cobiçada. Representa muito em ano eleitoral. No entanto, o tucano Marco Fireman – que comanda pasta de Infraestrutura – avalia que o PSDB não pode abrir mão da majoritária.
Fireman - defende dentro do PSDB – que nas negociações com os demais partidos, os tucanos indiquem o nome ao governo, ou o vice, ou ainda o Senado. Dificilmente o PSDB – quase impossível, diria! – encabeça a disputa com o candidato ao Palácio República dos Palmares. Resta, indicar vice ou senador.
Mesmo assim, serão muitos os interesses a partir de agora. Para o Senado Federal, por exemplo, surgem nomes como Alexandre Toledo (PSDB), Givaldo Carimbão (PROS), Eduardo Tavares (PSDB), José Thomaz Nonô (Democratas), e o próprio Marco Fireman (PSDB). Como vice, Nonô descarta a possibilidade. Óbvio que o senador Benedito de Lira (PP) também. Do grupo, são nomes postos para o governo.
Logo, os mesmos que são indicados ao Senado Federal podem aparecer como vice na hora de negociar a chapa. Sobre as proporcionais, o PSDB tem o nome de Pedro Vilela – secretário municipal de Esporte – como uma prioridade para a Câmara de Deputados. Para a Casa de Tavares Bastos, toda uma turma que tem mandato busca a reeleição.
Fireman diz que Vilela deixará o governo com um legado. Avalia que o PSDB é um partido forte no Estado, tendo o governo e a prefeitura de Maceió. “É por isto que defendo que o PSDB tenha nomes a indicar para a majoritária, disputando espaço para ter candidato a governador, senador ou vice. Em minha avaliação – e defendo isto dentro do partido – não pode ficar de fora. Vamos abrir uma discussão no partido para analisar esta situação”.
O tucano defendeu o nome de Alexandre Toledo, Eduardo Tavares, além do próprio nome. Sobre o bloco aliado seguir unido, Fireman frisou: “o governador deve abrir este processo de discussão com os aliados. É uma aliança que deu certo em eleições anteriores. Tem dado certo no governo e precisa ser repetida. É hora de reunir e conversar com os presidentes dos partidos para tratar do assunto. É preciso que seja uma decisão madura”.
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