O ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares - recentemente filiado ao PSDB - pode ser a "bola da vez" dos tucanos no cenário eleitoral diante do anúncio de Teotonio Vilela Filho (PSDB) de que não é mais candidato.

Tavares - pelo trabalho desempenhado no Ministério Público Estadual - pode ajudar o grupo palaciano na construção de um discurso, sendo um nome de peso em uma futura chapa para disputar o Senado Federal ou o governo do Estado.

É o discurso do combate à corrupção, ao crime organizado, dentre outras ações que foram foco de sua passagem pela procuradoria-geral de Justiça.

Esta é uma análise que já anda sendo feita nos bastidores políticos. Há quem diga que seria o único nome do PSDB fácil de se viabilizar no embate. Um outro seria do secretário Marcos Fireman.

Após o anuncio de Vilela, se iniciou uma bolsa de apostas no cenário eleitoral. Uma das perguntas frequentes é quem perde algo e quem ganha nas disputas internas do grupo palaciano para montar a chapa que vai enfrentar a oposição comandada pelo senador Renan Calheiros (PMDB).

Um dos nomes próximos ao Palácio República dos Palmares sentencia que o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) é quem mais perdeu chances de viabilizar sua candidatura ao Executivo.

O senador Benedito de Lira (PP) - conforme alguns amigos do pepista! - volta ao jogo recuperando espaços que havia perdido. Coisa de amigo?

Outra aposta, como já disse aqui anteriormente, é a candidatura de Nonô ao Senado Federal.

A questão é que há dentro do Palácio República dos Palmares a busca de um nome que represente os interesses do "núcleo duro" de Vilela. Este nome não seria Benedito de Lira.

Sem Vilela no jogo, pode haver, inclusive, em mudanças na oposição. Do lado de lá, ganham força as informações de que o ex-prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (PMDB) seria alçado para a majoritária, disputando o Senado Federal. Uma preocupação para o senador Fernando Collor de Mello (PTB), que quer marchar sempre ao lado do PMDB de Calheiros.

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