Diante das especulações que colocam o deputado federal Givaldo Carimbão (PROS) como candidato ao Senado Federal pela chapa situacionista, conversei com o parlamentar na noite desta segunda-feira, dia 06. Carimbão disse que de fato houve especulações diante de seu nome na formação da frente, com a desistência do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) em relação ao pleito de 2014. Porém, foi enfático: “eu sigo candidato à reeleição”.

Carimbão ainda fez uma análise do cenário local depois da coletiva de imprensa de Vilela. Ele diz que prevaleceu o sentimento – na base aliada do governador – de que o grupo deve permanecer unido para as eleições deste ano. De acordo com Carimbão, a chapa situacionista pode acomodar os interesses de todo.

O coordenador nacional do PROS acredita que diante da decisão do tucano-mor de Alagoas, o senador Benedito de Lira (PP) se credencia a disputar o Palácio República dos Palmares. O vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) se candidata ao Senado Federal, deixando o governo em abril. Ainda para compor a majoritária, o PSDB indicaria o vice.

“Eu acredito, e é um sentimento meu, que os nomes a serem indicados como possíveis vices são os de Marcos Fireman (secretario de Infraestrutura), Álvaro Machado (Gabinete Civil) ou Luiz Otávio Gomes (Planejamento)”, complementou Carimbão citando os secretários estaduais. Indaguei mais uma vez sobre a possibilidade de concorrer ao Senado Federal. Carimbão descartou por completo a possibilidade.

De acordo com o deputado federal, a chapa governista ainda pode agregar novos partidos na disputa eleitoral. “Atualmente estão no grupo o PP, o PSB, o PR, o PSDB, o Democratas, o PROS e o PPS. Podem ainda integrar o grupo o Solidariedade do deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC, e o PSD do deputado federal João Lyra. São partidos que possuem uma relação boa com o PP do senador Benedito de Lira. Acredito que isto fecha a chapa de situação com nove partidos”.

Carimbão ainda coloca que esta aliança poderia ser mantida na disputa pela vaga de deputado federal, com a possibilidade – na visão do comandante do PROS em Alagoas – de eleger quatro parlamentares. Entre os mais fortes, o próprio Carimbão, Maurício Quintella Lessa (PR), Alexandre Toledo (PSB), Pedro Vilela (PSDB), João Henrique Caldas (Solidariedade) e João Lyra (PSD).

Confirmando este cenário avaliado por Carimbão teremos algumas alianças interessantes, como uma aproximação entre João Lyra e Teotonio Vilela Filho. Ambos se enfrentaram em 2006, com acusações pesadas de ambas as partes. Na época, Vilela se elegeu governador do Estado de Alagoas.

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