Com a chegada do mês de janeiro, vem também – junto com o novo ano – as tratativas para “finalizar” o tabuleiro de xadrez político de 2014. Os grupos, pelas contas dos caciques, devem estar completamente definidos em março.

Afinal, todos aguardam a posição do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Se ele fica no comando do Palácio República dos Palmares ou passa a caneta para o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas).

As tratativas que podem mudar o quadro ou firmar a frente de oposição quem tem sido encabeçada pelo ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e conta com os senadores Fernando Collor de Mello (PTB) e Renan Calheiros (PMDB) devem avançar neste mês de janeiro, aproveitando a pausa no Congresso Nacional.

As conversas agora se concentram na “capital política improvisada do Estado de Alagoas”: a Barra de São Miguel, em casas amplas e arejadas, com copos de uísque e todo tipo de figura que compõe a “fauna política” da Terra dos Marechais. Na velocidade dos diálogos, os caciques não terão recesso. O próprio senador Fernando Collor de Mello confirma isto e destaca a importância do mês de janeiro no processo.

“O mês de janeiro transforma a Barra de São Miguel numa aldeia política. A fofoca vai correr solta. Será um mês de conjecturas e conversas. Um mês para acordos serem firmados”, resume Fernando Collor. 

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