A cada cinco mulheres em idade fértil, uma possui a síndrome dos ovários policísticos, doença endocrinológica caracterizada pelo aumento na produção de hormônios masculinos pelos ovários. Os principais sintomas são irregularidade ou ausência da menstruação, pele mais oleosa que o normal, acne, ganho de peso, surgimento de pelos em locais não comuns à mulher, como por exemplo, ou rosto, e até mesmo dificuldade de engravidar.

E como ocorre esta síndrome? É uma doença ovariana de causa não totalmente conhecida, mas com grande influência genética. Nela, o ovário doente produz os hormônios sexuais (estrogênio e androgênio) de maneira inadequada, com um predomínio na produção de androgênios. O ambiente hiperandrogênico decorrente desta produção aumentada incapacita o ovário de ovular. Por isso, a mulher acometida tem ciclos menstruais irregulares e dificuldade para engravidar.  Os cistos formados no ovário são uma representação desta dificuldade de ovulação.

De acordo com Marcelo Steiner, ginecologista da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo) e consultor da farmácia online Netfarma (www.netfarma.com.br), mulheres acima do peso devem redobrar a atenção com o distúrbio. “Elas tem uma chance maior de desenvolver problemas cardíacos e até diabetes por conta da soma dos riscos associados à obesidade e da produção aumentada de androgênios.”, conta.

Apesar do alto número da ala feminina que apresenta cistos no ovário, nem sempre há a presença da síndrome dos ovários policísticos (SOP). Não necessariamente ter cistos no ovário significa que a mulher é portadora da Síndrome dos Ovários Policísticos.

Tratamento – A ciência ainda não encontrou cura para a SOP, mas há tratamentos em que há alivio dos sintomas e seguindo algumas estratégias, a possibilidade da mulher ovular para engravidar. “O uso de certos anticoncepcionais é o método mais comum para tratamento desta síndrome; há casos em que os cistos desaparecem por completo”, releva o consultor da Netfarma.

Existem outras alternativas que, ligadas ao anticoncepcional, aumentam a eficácia do tratamento. Tratamentos para diminuir a oleosidade da pele é um exemplo. “O dermatologista e o endocrinologista podem completar o tratamento com algumas opções que irão ajudar em outros aspectos. Pode ser para deixar a pele menos oleosa ou para perder peso”, conclui doutor Marcelo  Steiner.

A produtora de cinema Gabriela Pasquale, 23 anos,  descobriu há 6 que possui a síndrome. “Tinha muitas espinhas no rosto e resolvi ir ao ginecologista quando notei que os tratamentos dermatológicos não funcionavam. Após fazer um ultrassom, o médico constatou que tenho a síndrome dos ovários policísticos”, lembra.

Hoje, Gabriela consegue perceber uma melhora no distúrbio. “Fiz outros ultrassons e os policistos começaram a diminuir. No entanto, não posso deixar de tomar o remédio. Caso pare, os cistos voltam.”

Qualquer medicamento para tratar a SOP deve ser sempre prescrito pelo médico ginecologista, que é quem pode diagnosticar o problema e indicar o tratamento adequado.

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