O senador Fernando Collor de Mello (PTB) afirmou – durante uma coletiva – que se sentiu lisonjeado com as últimas declarações do senador Renan Calheiros (PMDB) ao afirmar que Collor poderia ser o candidato ao Senado Federal em uma chapa encabeçada pelo PMDB.

Collor pregou união dos partidos da base aliada de Dilma Rousseff (PT) e negou a intenção do grupo rachar, caso se confirme a candidatura de Calheiros ao governo do Estado.

Entretanto,  ao analisar a possibilidade do nome do deputado federal Renan Filho (PMDB), o senador petebista fez elogios ao parlamentar, mas disse que “em caso de outra candidatura que não do senador Renan, o grupo precisa conversar. Há nomes que pleiteiam esta possibilidade. O candidato ao governo tem que ser a antítese do governador (Teotonio) Vilela (PSDB)”.

Em outras palavras, o nome de Renan Calheiros agrega todo mundo na mesma “arca de Noé”. Já o de Renan Filho, ainda é uma possibilidade que tem que ser trabalhada para que toda a base de Dilma Rousseff em Alagoas caminhe junto.

“Eu me sinto honrado com a declaração do Renan Calheiros. No campo das oposições o candidato de consenso é o senador Renan Calheiros. Ele reúne nossas expectativas e preenche as nossas vontades de enfrentar os desafios que são postos para o próximo governador. Porém, este não é um processo que se resume do dia para noite”.

Collor voltou a afirma que é candidato ao Senado Federal e afastou a possibilidade de disputar o Palácio República dos Palmares. “Eu gostaria que vocês (a imprensa) desse este crédito ao que estou dizendo. Eu sou candidato à reeleição. Já foi prefeito, governador e presidente. Gostaria de voltar ao Senado, caso o povo de Alagoas queira”.

Sobre a demora do PMDB decidir quem será o nome do partido a disputar o governo, Fernando Collor disse que não cobra celeridade do presidente do Senado Federal. “O fato de eu já ter a minha definição, não obriga que os outros também tenham definições com a mesma antecedência. Não há o que se cobrar, o que se questionar em relação ao tempo do senador Renan Calheiros.”, complementou.

Fernando Collor apenas fez ressalvas diante da possibilidade do PMDB indicar o nome de Renan Filho. “Caso o candidato não seja o senador, a questão seria reaberta e as forças de oposição estarão sentando, conversando e debatendo para se encontrar uma melhor alternativa. O candidato precisa ter a confiança da liderança destes grupos. Mas, o senador Renan, em nenhum instante, falou comigo da candidatura de Renan Filho. Há outros nomes no nosso campo político que também almejam colocar o nome, caso o Renan (o pai) não seja o candidato”.

Todavia, Collor avalia Renan Filho como “um jovem valoroso e de muitas qualidades que pode ser o candidato”. “O importante é que o grupo tenha um candidato que seja a antítese do governador Teotonio Vilela Filho. O atual governador representa a falta de vontade política de resolver os problemas. Tem que ter vontade e determinação, capacidade e competência, além de veiculação direta com o governo federal”.

Collor também falou de outros assuntos durante a coletiva. Inclusive, críticas a secretária nacional de Segurança, Regina Miki. Ao longo do dia, os assunto serão postados e detalhados neste blog.

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