Em Brasília, há uma discussão entre PT e PMDB, conforme bastidores, muito focada na composição do Congresso Nacional para o próximo ano. Há senadores dos dois partidos que são candidatos. Consequentemente, vai haver uma modificação dos números atuais.
Isto faz com que os partido avaliem e conversem a situação de estado por estado, inclusive para definir as alianças da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT). O objetivo do Partido de Trabalhadores é ampliar a bancada. É a segunda. O PMDB é a maior bancada.
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), confirma que estas avaliações estão ocorrendo, mas diz que em Alagoas isto não influencia para a composição da base aliada.
Dentro do PT, a determinação de pensar com prioridade na eleição de Dilma Rousseff (PT) e na composição do Congresso Nacional está colocada em nota; inclusive com as alianças firmadas nos estados passando pelo crivo do diretório nacional. Reeleger Dilma Rousseff e ter maioria no Congresso. Eis o plano.
Caberá ao diretório nacional a palavra final sobre todas as coligações. No Maranhão, por exemplo, há uma discussão por conta disto. José Sarney (PMDB) tem feito pressão para que o PT não paio Flávio Dino (PCdoB) na disputa pelo governo.
Em Santa Catarina, Ideli Salvati (PT) defende candidatura própria, mas o PT tem interesse em apoiar o PSD, na busca por reeleger Raimundo Colombo. Em Alagoas, a boa vontade do PMDB em ter o PT na chapa faz com que pouco mude. Apenas fortalece a junção entre as duas agremiações.
Diferente do que defende o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT), em nome da conjuntura, o Partido dos Trabalhadores será um apêndice em função de suas próprias prioridades nacionais. Sem espaço para pensar em majoritárias na Terra dos Marechais.
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