A duplicação da AL-101 Norte pode enfim sair do papel. Porém, a obra deve ser feita pelo Ministério do Turismo. O assunto foi debatido, no dia de hoje, 06, em uma reunião envolvendo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o senador Renan Calheiros (PMDB) e o deputado federal Renan Filho (PMDB). Em Brasília.
A cobrança pela estrada fez parte das discussões de recente encontro de lideranças políticas – grande parte formada por opositores do governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB) – que dizem ter sido organizado pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e União dos Vereadores do Estado de Alagoas (UVEAL), ocorrido na cidade de Paripueira.
A luta em Brasília é para dar celeridade ao pleito. Claro que, uma obra como a duplicação da AL-101 Norte é de extrema importância para o Estado, mas também um grande trunfo político.
Sobretudo para um grupo que disputa o governo do Estado de Alagoas. Em Brasília, foi assegurado o compromisso da duplicação da rodovia. Que saia do discurso.
Se tudo der certo, será o trecho que vai de Maceió até Maragogi. As obras iniciariam de Maceió à Barra de Santo Antônio. Os ministérios querem que equipes técnicas do governo do Estado e do governo federal analisem conjuntamente o projeto para fazer o ajuste técnico.
Por fim, a obra sairá – como dito acima – pelo Ministério do Turismo.
Em relação ao projeto do governo estadual, o governo federal quer revisar. Há questionamentos em relação aos custos. Repito: a duplicação da AL-101 Norte é uma novela desde a época em que Luis Inácio Lula da Silva, o Lula (PT), era presidente. Inclusive, chegou a se autorizar a duplicação no período em que Alagoas iniciava o Programa da Reconstrução.
A necessidade da estrada é real. Que saia desta vez. Que se ande com o projeto. Na hora de cortar a faixa de inauguração não faltará quem queira teste de paternidade...
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