As movimentações nos bastidores políticos que visam antecipar o cenário para 2014 devem dar uma freada neste final de ano e início do próximo. São vários os motivos. Entre eles, os que aguardam a decisão do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Vilela – que se posiciona como candidato quando parte para o embate direto com o senador Fernando Collor de Mello (PTB) – se mantém em silêncio sobre o assunto. Só se posiciona em março, no prazo limite para deixar (ou não!) o governo. Porém, tudo indica – inclusive os discurso e as ações do Executivo – que o tucano vai para o embate.
Teotonio Vilela Filho – como candidato – deve enfrentar Heloísa Helena (PSOL) e Collor. Porém, a presença de Vilela no jogo – de forma direta! - abre várias reflexões. A primeira delas: o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) assume o governo. Com a caneta na mão pode abandonar a cautela de sempre e entrar forte nestas negociações.
Se houver uma reaproximação de Vilela com o senador Renan Calheiros (PMDB) – como dito aqui ontem – como ficaram as “forças aliadas” do PMDB? Fernando Collor de Mello sairia mesmo candidato ao governo do Estado de Alagoas? Collor é sempre uma incógnita. Porém, o petebista sempre tem afirmando que é candidato à reeleição.
O cenário pós-decisão de Vilela implica em uma visão mais clara de quem são realmente os candidatos. O certo até agora é que o PMDB – do senador Renan Calheiros – não abre mão de ser cabeça na disputa com o Executivo.
Os peemedebistas jogam suas fichas nesta possibilidade. É o cavalo que passa selado. E para não cair deste cavalo, as decisões devem ser bem pragmáticas em relação aos aliados e ao melhor nome do partido no momento certo. O cenário hoje – julgam alguns peemedebistas – é favorável a candidatura do deputado federal Renan Filho (PMDB).
A decisão de Vilela ainda mexe com o rumo dos partidos que fazem parte da base palaciana: PPS, PSB, Democratas e PP. Todos querem sua parte no jogo. Proporcional ao tamanho que possuem, evidentemente. O PSB espera de dos seus quadros saia o nome do vice da chapa. O deputado federal Alexandre Toledo é cotado neste sentido. Vale lembrar do que sempre disse Nonô: a posição do governador no tabuleiro pode mudar muita coisa.
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