Parentes de dois dos cincos acusados de participar da “Chacina de Joaquim Gomes”, foram até a Delegacia de Polícia da cidade, na manhã desta sexta-feira (29), para protestar contra a permanência de Antônio Augusto da Silva Júnior, 26 anos e de um menor de 17 anos que foi apreendido.
O protesto teve início por volta das 08h00 da manhã e além de familiares de presos, contou com a presença de vizinhos. Cerca de vinte pessoas participam do protesto, e esperam que a justiça reveja a prisão. O fórum, também foi alvo do protesto, iniciado por lá, quando gritavam, "Queremos justiça", os manifestantes resolveram ir à porta da delegacia em tom de desabafo e muita revolta, gritavam querendo a liberdade dos parentes presos acusados de serem envolvidos.
Motivados, outros parentes de envolvidos compareceram ao local e engrossaram o coro de protesto. Segundo Marinei da Silva, mãe de um dos detidos, Antônio Augusto da Silva Júnior, 19 anos, filho é inocente. O mesmo diz Márcia Maria da Silva, ela é irmã de um menor, aprendido também na mesma operação que ocorreu na última sexta-feira. Elas alegam que a prisão é injusta e que os dois citados não têm culpa alguma no crime. "Pelo contrário, eles são trabalhadores rurais, cortam cana, e há oito dias estão sem trabalhar e queremos justiça", afirmou.

Após quase uma hora de manifestação, a polícia reforçou a área e retirou os manifestantes da porta da delegacia de polícia. Mesmo recuados, os manifestantes ficaram do outro lado da rua, mas a revolta seguia entre eles, quee gritavam cada vez mais alto.
Segundo as investigações da polícia civil, sob comando do delegado Silvio Costa, os acusados foram presos após investigação constatar que os cincos tiveram participação. Segundo a polícia, três deles agiram na execução das quatro vítimas e outros dois, deram o toque de recolher, segundo informou a polícia e que ainda tem outros dois suspeitos, que logo poderão ser preso.
A equipe da polícia militar está de prontidão para manter a ordem, mas manifestação seguiu pacífica e sob controle, com o número pequeno, acredita-se que não haverá confronto entre a polícia e manifestantes.












