O senador Renan Calheiros (PMDB) mostrou o quanto transita muito bem em todos os grupos políticos de Alagoas. Entre os aliados do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), alguns já deram sinais de portas abertas para o senador peemedebista.
Primeiro foi o senador Benedito de Lira (PP). Mesmo se colocando como pré-candidato, o pepista – em recente entrevista ao CadaMinuto Press – deixou claro que não estão descartadas as possibilidades de composição com Renan Calheiros. A entrevista está na edição de número 15 do CadaMinuto Press.
Agora, o próprio Renan Calheiros mostrou o quanto pode ser ampliado o leque de alianças focado em 2014. Ele foi a “estrela” (rendeu várias notas na imprensa) do Congresso Estadual do PPS.
Em campo local, o PPS é aliado dos tucanos. Está no bloco de situação. No campo nacional, o PPS dialoga com partidos de oposição ao governo de Dilma Rousseff (PT). Calheiros faz parte da base do governo federal.
Mesmo com este cenário, Calheiros foi enfático – conforme assessoria de imprensa – durante o Congresso Estadual da legenda. Destacou a necessidade de os partidos “se debruçarem sobre um plano de desenvolvimento para Alagoas”.
Será que Calheiros começará a ampliar o leque de tal forma a ponto de se aproximar da “situação” em Alagoas. Aliados do senador peemedebista já demonstraram receio. Ronaldo Lessa (PDT) foi enfático: se Calheiros se aproximar de Vilela, ele começa a pensar em majoritária.
Nos bastidores, vazou a informação de uma aliança entre o senador Fernando Collor de Mello (PTB) e Cícero Almeida (PRTB) para disputar o Governo.
Collor não confirma. Diz que é candidato ao Senado Federal e só.
Mas que a aproximação entre Calheiros, Vilela e a base aliada dos tucanos começa a ser ventilada, isso começa...
Aliás, o próprio Calheiros falou que a presença do PMDB no Congresso do PPS significava “a ampliação do espaço de convergência que sempre existiu” entre os dois partidos. Foco na palavra “convergência” e o verbo “existiu” dentro do contexto posto.
Serão sinais de mudanças no tabuleiro do xadrez político para 2014?
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