Devido à alta incidência de depredação e furto nas unidades de saúde do município, e também visando inibir atitudes de agressividade contra os servidores e usuários, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, ampliou o serviço de segurança através de contrato de terceirização com a empresa Tigre Vigilância Patrimonial, que colocou na quinta-feira (21), o pessoal nos locais determinados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “A segurança nos postos era uma das reivindicações dos funcionários das unidades e também da população”. É um alento poder resolver essa questão’, desabafou o secretário de Saúde, Jaelson Gomes.
A súmula do referido contrato foi publicada na edição do Diário Oficial do Município dessa quinta-feira, 21 de novembro, na primeira página, nos termos previstos em lei, e respaldada pelo regime de emergência da saúde pública.
O contrato garante a disponibilidade de 144 seguranças armados para reforçar a guarda do patrimônio público, ao tempo em que também devolve a segurança aos que trabalham e aos que utilizam os serviços de saúde prestados em casa unidade. “Chegamos num grau de violência tão assustador que alguns postos instituíram o toque de recolhimento. Ou seja, as portas eram fechadas antes das 17 horas por causa do risco de ações criminosas”, lembrou Jaelson Gomes, acrescentando que além de agressão aos médicos e funcionários, já foi registrado furtos de veículos no entorno das unidades de saúde, área usada como estacionamento.
Segundo a coordenadora geral de administração da SMS, Vanderleia Antônia Guaris Costa, os seguranças têm jornada de 44 horas semanais, e o contrato cobre inclusive plantões, sendo garantida 24 horas onde houver necessidade, como é o caso da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), do Centro de Controle das Zoonoses (CCZ) e da própria sede de SMS, e ambulatórios 24 horas, entre outros.