De acordo com o colunista Ilimar Franco - de O Globo - o senador Renan Calheiros (PMDB) trabalha intensa pressão sobre o PT para conquistar o apoio dos petistas em uma disputa pelo governo de Alagoas, independente de quem encabece a chapa do PMDB.
A pressão é feita no PT nacional. Se Calheiros for o candidato, não há motivos para não haver o apoio do PT. Até mesmo pela conjuntura da eleição no Senado Federal. Falei sobre isto aqui neste blog.
Mas, se o nome não for o do senador peemedebista, aí abre-se uma discussão. Ainda mais diante de um quadro que pode reaproximar Renan Calheiros e o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Ou será que esta é uma futura realidade descartada?
O senador Benedito de Lira (PP) - por exemplo - já deu sinais de que não há portas fechadas para composições em relação a ele. Ou seja: o PP que era tido como um adversário político nos bastidores, pode ser um parceiro, já que não há ainda candidatura posta.
Renan Calheiros segue se mostrando um hábil enxadrista no processo de composições rumo ao ano eleitoral. Em nota na coluna, não são avaliados os cenários, apenas se coloca que a pressão é feita, porque os petistas locais não excluem caminhar com a candidatura do senador Benedito de Lira (PP).
Mas, há outras variantes no cenário político local. Além de uma possível composição com Benedito de Lira, além de uma reaproximação com tucanos, há ainda a movimentação de bastidores que aproxima o senador Fernando Collor de Mello (PTB) e o ex-prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PRTB).
Claro, Collor candidato ao governo. Almeida, vice. Porém, esta composição seria apenas uma informação de bastidor plantada para pressionar Renan Calheiros? Ou seria mesmo algo “valendo”. Fernando Collor também está no campo das alianças do PT no governo federal. Há quem seja próximo dele no PT local.
Entretanto, apesar da nota, o PT dá sinais - antes e depois de suas eleições internas - que cumprirá mesmo o papel de coadjuvante e - bem possivelmente - ao lado do PMDB de Renan Calheiros.
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