O deputado estadual Jeferson Morais (Democratas) quer mesmo ser presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas. 

Morais - em entrevista - tem defendido medidas de maior transparência para a Casa de Tavares Bastos. Para ele, o passado fica com as investigações do Ministério Público e com a Justiça. Todavia, daqui para frente é função do próximo presidente adotar medidas que mudem as práticas administrativas no parlamento estadual.

Morais - entretanto - tem o desafio de alcançar os votos suficientes na próxima terça-feira. Ele diz - que na luta para se eleger presidente da Casa - tem enfrentado uma “central de boatos” dentro da própria Casa de Tavares Bastos no sentido de desestabilizar sua candidatura.

O parlamentar - por exemplo - credita aos adversários dentro do parlamento estadual a informação envolvendo repasses feitos aos seus comissionados. De acordo com Morais, deturparam uma prática que é legal. 

“No meu gabinete não há ilegalidade. Do jeito que é passado, parece que tem gente recebendo mais do que deve, ou que está naquela lista que foi divulgada. Não há. Tudo foi pago de forma legal. Gratificações legais”, defende-se Jeferson Morais. 

A briga pela presidência da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas terá mais um capítulo na  próxima terça-feira, já que na semana passada não houve votação por falta de quórum. Além de Morais, o deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC (Solidariedade) também deve entrar na disputa. 

JHC foi quem abriu a “caixa-preta” do parlamento estadual ao divulgar a movimentação financeira da Casa relativa ao ano de 2011. Depois apareceram os valores que foram movimentos em 2010, 2011, 2012 e dos primeiros meses de 2013, confirmando os excessivos repasses a alguns comissionados.

João Henrique Caldas lutava pela presidência da Comissão de Ética da Casa, mas pelo visto mudou de planos: parte para tentar conquistar a principal cadeira da Mesa Diretora.

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