A Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL continua realizando uma série de reuniões com integrantes das categorias ligadas à segurança pública de Alagoas. Na última terça-feira (12), foi à vez de representantes do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas entregaram uma série de reivindicações e relatarem a situação que a categoria tem vivido no Estado.
Na pauta que foi entregue a Comissão de Direitos Humanos, a categoria cobra ações por parte do Governo Estadual na fiscalização e combate dos trabalhadores clandestinos. Eles pedem ainda, que o Governo do Estado encaminhe informações concretas sobre os inquéritos que apuram as 76 armas roubadas dos vigilantes apenas este ano em Alagoas.
As reuniões servirão de base para um plano de valorização das categorias que a Comissão entregará aos gestores do município de Maceió e do governo do Estado. Segundo o presidente da Comissão, advogado Daniel Nunes, o objetivo é traçar uma "radiografia" de todos os setores que compõem a segurança pública, considerando que as debilidades das categorias contribuem diretamente para o quadro de avanço da violência no Estado.
"A criminalidade é motivada de várias maneiras, e uma delas, entende a OAB, é a falta de efetivo e de condições de trabalho das categorias que compõem a segurança pública. Além disso, temos também a exposição desses trabalhadores, que estão sendo vítima de homicídios. Em Alagoas não temos estatísticas sobre isso, para saber se é maior ou menor que em outros estados, mas com certeza o índice é alto”, disse.