O senador Fernando Collor de Mello (PTB) – conforme informações de bastidores políticos – teme a “solidão” diante de novos arranjos possíveis no cenário eleitoral. Em outras palavras, que em um corner da disputa fiquem o senador Benedito de Lira (PP), o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB); e do outro: Collor de Mello e alguns aliados.
Por esta razão, as especulações de uma possível candidatura de Collor ao governo tendo o ex-prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PRTB) como vice. Mas, por enquanto, sem martelo batido. Uma informação que cumpre o seu papel: Collor avisar aos “amigos” que “está no jogo”.
Em recente entrevista, o dançarino Benedito de Lira mostrou que não tem portas fechadas para Renan Calheiros. Publiquei em postagem anterior aqui no blog. Renan Calheiros – o enxadrista – não briga com ninguém. É seu estilo: cautela e diálogo. Foi assim em 2010, quando costurou sua reeleição ao Senado Federal. Já Teotonio Vilela Filho (PSDB) – o alvo preferido de Fernando Collor – segue com sua velocidade já conhecida.
Todos os citados estavam naquela “famosa” carona para Arapiraca, onde Collor era o motorista. Uma carona que foi simbólica como se observa. Afinal, diante de tantas portas abertas e possibilidades, parece que todo mundo tem uma certa disposição para uma nova carona, desta vez rumo ao Palácio República dos Palmares.
Será que Collor está fora do veículo e dos planos? De motorista a pedestre?
O vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) dizia que aquela longínqua carona foi “a viagem de volta para o futuro”. Ele continua do lado de fora do carro.
Quem ameaçou ser candidato ao governo, caso todo mundo se juntasse com Vilela foi o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), será que o cenário será propício para que o pedetista coloque em prática as palavras que mais pareceram um recado para Renan Calheiros?
É, política são como as nuvens...
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