Publiquei, no dia de ontem, neste blog informações de uma matéria de O Dia/IG que fala da pressão do senador Renan Calheiros (PMDB) para cima da presidente Dilma Rousseff (PT) para manter a aliança PMDB e PT em Alagoas caso o candidato não seja ele, mas sim o filho: o deputado federal Renan Filho (PMDB).

Pois bem, alguns peemedebistas afirmam que a notícia é “pura especulação”. Colocam que a relação entre o PT e o PMDB em Alagoas sempre foi de proximidade desde eleições passadas, como ocorreu em 2010 e 2012. Avaliam que o PT não tem candidato ao governo do Estado e integra um bloco que deve ser encabeçado pelo PMDB de Renan Calheiros naturalmente.

Por enquanto, o único partido que ameaçou deixar o grupo foi o PDT de Ronaldo Lessa, mas - mesmo assim! - se Renan Calheiros ampliar o leque de alianças ao ponto de fechar acordo com o atual governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), que deve disputar o Senado Federal. 

Para os peemedbeistas, o palanque de Dilma Rousseff em Alagoas é com Renan Calheiros e que - segundo eles! - as versões que surgem na imprensa nacional são tentativas de desestabilizar a relação entre o PT e o PMDB em todo o país, sobretudo em alguns Estados onde há indefinições eleitorais, o que não seria o caso em Alagoas. 

Os próprios peemedebistas ainda não sabem com certeza se o candidato será Renan Calheiros ou o deputado federal Renan Filho. Mas acreditam na aliança e com a possibilidade do PT indicar o vice, mesmo sem o partido pressionar em busca disto. Avaliam que o PT tem um objetivo maior que é derrotar o bloco de situação que firma aliança com o tucanato. Logo, não haveria pressão pela instalação da CPI da Copa.

Em entrevista recente - no jornal Extra - o deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT), que disputa a presidência da legenda petista, falou das grandes possibilidades do apoio ao PMDB, independente de se cabeça seja Renan Calheiros ou Renan Filho. O parlamentar falou, entretanto, que é natural do processo os diálogos que estão sendo mantidos com todas as legendas, como ocorreu em passado recente com o senador Benedito de Lira (PP).

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