A deputada estadual Flávia Cavalcante (PMDB) terá uma tarefa esta semana na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas: começar a conduzir a Casa de Tavares Bastos em um processo de escolha do novo comando do parlamento estadual, após o afastamento da Mesa Diretora presidida por Fernando Toledo (PSDB).

O bloco dos afastados - conforme informações de bastidores - luta para permanecer o comando da Casa, ainda que de forma indireta. Um dos nomes citados como possível futuro presidente do Legislativo estadual é o deputado Gilvan Barros (PSDB). 

Pela decisão judicial, 19 parlamentares estão aptos a participarem do processo para eleger a nova direção do parlamento. Entre os de oposição à Mesa, surgem como possíveis candidatos os petistas Judson Cabral, Ronaldo Medeiros e João Henrique Caldas, o JHC (Solidariedade).

No bloco dos que possuem simpatia de Toledo está Barros, como já citado. Outros nomes também são apontados nos bastidores: Joãozinho Pereira (PSDB), Jeferson Morais (Democratas) e Insaldo Bulhões (PDT).

A decisão judicial - com base no pedido do Ministério Público Estadual - afastou Fernando Toledo (PSDB), Antônio Albuquerque (PRTB), Sérgio Toledo (PDT), Jota Cavalcante (PDT), Maurício Tavares (PTB), Marcelo Victor (PROS), Marcos Barbosa (PPS) e Dudu Holanda (PSD).

Destes, apenas Albuquerque não faz parte do mesmo grupo político. Por sinal, ele se sentiu injustiçado por não ter interferência nas ações da Mesa Diretora. Albuquerque - que foi indiciado na Operação Taturana, em 2007 - tem desavenças com o atual presidente Fernando Toledo.

A eleição da nova Mesa Diretora deve ocorrer dentro de um prazo de 30 dias. Todo o preparativo será conduzido por Flávia Cavalcante, em uma movimentação de bastidores que já se iniciou, mas que tende a se intensificar nesta semana. 

Em paralelo, a Procuradoria Geral da Casa de Tavares Bastos deve recorrer da decisão de afastamento.

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