O deputado federal Givaldo Carimbão (PROS) é quem comanda – como líder do partido – a aliança entre a sigla e a presidente Dilma Rousseff (PT).
No dia de ontem, 31, já houve uma primeira reunião entre o ex-socialista e a presidente. Além de Carimbão, o deputado Hugo Leal (PROS/RJ) e o presidente da legenda Eurípedes Júnior estiveram com Rousseff.
Tudo indica que o PROS fará parte do governo. Carimbão dialoga com os petistas lá e permanece na base dos tucanos aqui em Alagoas, já que – como ele mesmo anunciou – vai retomar o comando da Secretaria da Paz do governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Segundo informações de bastidores, Carimbão já tratou com Dilma Rousseff das eleições de 2014, com a possibilidade de PROS e PT estarem no mesmo palanque nos estados do Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro, Amazonas e Tocantins. Alagoas não está na lista.
Como aqui, o PROS está na base governista tucana, deve permanecer apoiando o projeto de situação na disputa pela Palácio República dos Palmares. Claro, para o apoio em território nacional, a sigla recém-criada deve apresentar a sua fatura. O rito da governabilidade.
Há quem aposte que o PROS ocupará um ministério. Carimbão, em entrevista à imprensa nacional, negou prática de fisiologismo. “Não discutimos fisiologismos. Não estamos em busca de cargos”. Negou ainda ser um partido governista, mas sim uma legenda que ajudará na governabilidade.
O PROS é um dos sete maiores partidos do país, diante das migrações que existiram na “janela de oportunidades” aberta por uma nova agremiação partidária criada.
São 17 deputados federais. Isto faz com que o PROS tenha a 11ª maior bancada. A legenda ainda articula um bloco com os pepistas, que é o quarto maior partido da Câmara de Deputados.
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