O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) foi reconduzido ao cargo de presidente do partido em Alagoas ao lado dos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor de Mello (PTB).
Em seu discurso, o pedetista aproveitou para falar da importância – em sua visão do papel de Fernando Collor de Mello no grupo de oposição ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), em Alagoas.
Lessa acredita – como inclusive já adiantou em uma entrevista ao CadaMinuto Press – na possível reedição do chapão, com o PMDB na cabeça da chapa indicando o candidato ao governo do Estado.
O pedetista crê que há espaço para Fernando Collor de Mello no grupo. Ele não faz parte do time que enxerga como uma “chapa muito pesada” devido as “somas de rejeição” dos candidatos, como se aponta nas recentes pesquisas feitas, apesar de Calheiros liderar a corrida pelo Palácio República dos Palmares.
Para Lessa sequer se pode comparar o chapão de 2010 – liderado por ele – com a frente de oposição que ele acredita que vá se consolidar. Quanto a Collor, o ex-governador afirmou: “é muito importante o papel do senador junto com os partidos de oposição, desmistificando tanta mentira que vem sendo disseminada por esse governo”.
Collor e Lessa foram rivais históricos no Estado de Alagoas. Já chegaram a disputar o Palácio República dos Palmares. Ronaldo Lessa levou a melhor. Anos depois – em 2006 – se enfrentaram pelo Senado Federal. Foi a vez de Collor vencer. Desde 2010, quando Collor apoiou o pedetista em um segundo turno contra Vilela (que venceu o pleito), eles dialogam no mesmo bloco político.
Afirmam estarem na esquerda alagoana. Um grupo onde o PT da presidente Dilma Rousseff se encontra. Lessa falou ainda da importância da discussão sobre os empréstimos contraídos por Vilela durante sua gestão. Uma polêmica aberta por Fernando Collor de Mello na “guerra das notas”. “Um rombo que ele (Teotonio Vilela Filho ) vai deixar, com tantos empréstimos”.
Lessa pregou a união do grupo voltando a afirmar que o nome de Renan Calheiros – o presidente do Senado Federal – é o de preferencia do chapão. Collor e Lessa estão mais unidos que nunca para viabilizar a frente de oposição, com o senador petebista ao lado do PMDB de Calheiros.
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