Conversei com o vice-presidente estadual do PRB, Euclydes Mello, sobre o suposto desconforto que a nota elaborada pelo senador Fernando Collor (PTB) e aliados (contra o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) causou entre “perrebistas” pegos de surpresa, como o vereador Marcelo Gouveia, por exemplo.

Mello disse que a decisão de acompanhar o senador Fernando Collor de Mello (PTB) foi da direção do partido, representada por ele na condição de vice-presidente. “Quem assinou a nota fui eu, que sou vice-presidente estadual da legenda. O presidente é o ex-vereador Galba Novaes. Na ausência dele, quem responde sou eu”, salientou.

Euclydes Mello negou que Collor tenha usado o partido sem o consentimento da direção. “Eu que assinei. A responsabilidade é minha. O Collor não tem nada a ver com isto”. De acordo com Euclydes Mello a discussão que surgiu dentro do PRB só criar tergiversações “sobre o fundamental da nota”.

“Aquela nota cobra uma resposta do governador que até agora não veio que é sobre o uso dos R$ 2,1 bilhão tomados em empréstimos. Onde foram gastos. É muito dinheiro para um Estado rico, imagine para um estado pobre como o nosso”, colocou ainda Euclydes Mello. Ele lembrou ainda do aumento da dívida pública diante dos empréstimos.

Este blog falou sobre o desconforto gerado pela nota duas vezes. A primeira quando ainda era uma discussão nos bastidores. A segunda, após o pronunciamento de Marcelo Gouveia na Câmara Municipal, que trouxe o assunto para o público. 

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