De acordo com informações de bastidores, o presidente estadual do PRB – o ex-vereador Galba Novaes – apesar da aproximação com o senador Fernando Collor de Mello (PTB) – não teria assinado a nota conjunta dos partidos que demonstraram apoio da Collor de Mello, rebatendo o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Ele foi pego de surpresa com o conteúdo da nota.
Bastidores políticos apontam para uma decisão do suplente de Collor, Euclydes Mello (que integra os quadros do PRB). A posição – inclusive – teria gerado desconforto entre alguns nomes do PRB, que se viram inseridos em uma briga de “caciques”, o que pode prejudicar até diálogos com outras alianças.
Conversei com pessoas do PRB que confirmam a versão. Dizem – inclusive – que a direção do partido foi pega de surpresa e que o assunto repercutiu no diretório nacional. Há ainda uma preocupação para que esta discussão não ganhe os holofotes da imprensa.
Dos partidos considerados do campo de oposição a Vilela - e que possuem uma certa proximidade com Collor - o PMDB é o único que não se faz presente. Será pela relação dita “institucional” entre o senador Renan Calheiros (PMDB) e o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB)?
Tentei conversar com Galba Novaes sobre o assunto, mas ele não atendeu aos telefonemas. Em todo caso, o PRB sempre esteve muito próximo a Collor. É o partido de seu suplente e – em 2010 – o próprio Novaes foi vice do senador petebista na disputa pelo Governo do Estado de Alagoas.
Dizem nos bastidores que “perrebistas” como Novaes, Marcelo Gouveia e outros não querem ser engolidos na briga dos caciques. Eles possuem seus planos.
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