O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB) emitiu nota oficial após matéria veiculada na imprensa nacional sobre a falta de comida na residência oficial, devido a suspensão de uma licitação de R$ 98 mil. Houve suspeita de superfaturamento.
A reportagem foi veiculada pelo jornal O Globo, no dia 17 de outubro. De acordo com a matéria, a interrupção das compras ocorreu há aproximadamente um mês. O pregão também previa o fornecimento de materiais de cozinha, copa e equipamento de limpeza.
Por conta da suspensão, a reportagem afirma que Renan Calheiros estaria fazendo refeições fora de casa, o que o presidente do Senado Federal desmente em nota. Porém, este não é nem o ponto central da discussão aberta.
O fato mais relevante é que o pregão – cujos os envelopes seriam abertas no dia 2 de outubro – foi suspenso por determinação do diretor-geral do Senado, Helder Rebouças, após suspeitas de superfaturamento. Um dos exemplos citados pelo jornal é a compra de 100 quilos de filé mignon, com valor estimado em R$ 4.050.
Outros itens são citados na matéria. A empresa forneceria durante 6 meses consecutivos. Vale lembrar a medida de Calheiros que proibiu a contratação de serviços pela Casa sem processo licitatório após algumas matérias sobre os gastos do Senado Federal, o que é um avanço, obviamente.
Outro ponto: mesmo diante das denúncias de superfaturamento. A licitação suspensa está muito abaixo do que era pago pelo Senado no ano passado para abastecer a residência oficial quando o presidente era José Sarney. O gasto de Sarney era de R$ 290 mil. A informação é destacada pelo O Globo.
Em nota oficial, Calheiros ressalta que não procede a informação de falta de alimentos na residência oficial e que há duas semanas o Senado Federal suspendeu o processo licitatório destinado a adquirir suprimentos para a residência oficial, após constatar impropriedades em preços e quantidade de produtos.
De acordo com Renan Calheiros, a nova licitação já está prevista para ocorrer.
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