Ainda na presidência do deputado estadual Antônio Albuquerque (PtdoB) – antes de estourar a operação Taturana, desencadeada pela Polícia Federal, que apontou um desvio de R$ 300 milhões no Legislativo – a ordem era investir em comunicação para mudar a imagem da Casa de Tavares Bastos.
Albuquequer tinha, na época, os seus motivos.
Foi implantada a TV Assembleia, o time da comunicação ganhou um reforço com o comando do jornalista Joaldo Cavalcante e se lançou um jornal impresso mensal que trazia os assuntos da Casa de Tavares Bastos (numa óptica de assessoria).
Albuquerque deixou a presidência sendo apontado como chefe da quadrilha da Taturana.
A estrutura de comunicação foi mantida pelo atual presidente Fernando Toledo (PSDB), que comanda a Assembleia Legislativa desde a saída de Antônio Albuquerque. Mas, a comunicação vem sofrendo cortes pelo que se alega ser contenção de despesas, conforme os bastidores políticos.
Contenção de despesas? Sim. Estamos falando disto na mesma Assembleia Legislativa dos vários repasses para a “lista de ouro” e da biblioteca sem livros, que teve seus recursos desviados para pagamento de pessoal, segundo o próprio Toledo, em reportagem ao Fantástico.
Pois bem. O corte também atingiu o setor de comunicação da Assembleia Legislativa, ao que tudo indica. O jornal impresso está parado desde janeiro de 2013. É a dificuldade financeira que vive o Legislativo, não é? Falta papel higiênico, não vai faltar jornal...
O problema da Assembleia não é cobertor curto, mas o tamanho do frio de alguns.
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