Uma cena que se repete praticamente todos os finais de semana na capital alagoana. Gestantes chegam do interior buscando atendimento nos hospitais e deixam o cenário de caos com o problema da superlotação. Basta chegar a sexta-feira para a preocupação se tornar visível no semblante dos profissionais da saúde que atendem na Maternidade Escola Santa Mônica e Hospital Universitário.
Apesar de Alagoas ter hospitais no interior que dão suporte no atendimento às gestantes, muitas delas preferem enfrentar a estrada para garantir uma assistência eficaz no momento do parto, mesmo aquelas que não estão num quadro de alto risco. Em alguns municípios, por exemplo, as maternidades possuem estruturas adequadas mas não há profissionais suficientes para suprir a demanda nos plantões.
Essa falha na rede de maternidades no Estado vem gerando as constantes superlotações na unidade hospitalar Santa Mônica, fazendo com que gestantes sejam atendidas de forma precária; sem leitos suficientes para atender as maceioenses e gestantes dos outros municípios, elas são acomodadas em colchões, que ficam espalhados no chão dos corredores.
A superlotação na Santa Mônica é um problema folclórico em Maceió e se estende há anos. Cenas que poderiam ser raras viram rotineiras na maternidade que deveria ser referência para atendimento às gestantes de alto risco. Se esperam pela hora do parto ou já deram a luz - e agora cuidam dos recém-nascidos -, as gestantes ficam amontoadas nos corredores, em colchonetes largados no chão.
Na capital, o Hospital Universitário também recebe grávidas de risco, mas ao atingir a capacidade máxima, as demais internações não são aceitas. Com isso, o caos fica instalado mesmo é na Santa Mônica, agravando ainda mais o retrato da saúde pública em Alagoas.
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