O vereador por Maceió pastor João Luiz (Democratas) tem feito alguns desabafos – em suas redes sociais – se mostrando indignado com as denúncias envolvendo a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.
Vale ressaltar que alguns colegas de plenário do vereador são funcionários do parlamento estadual. É o caso do vereador Antônio Holanda (PMDB), Davi Davino (PP) e Silvânia Barbosa (PPS).
Holanda foi até procurado pelo programa Fantástico, mas não quis falar.
Mas, voltando aos comentários do pastor João Luiz, em um dos pronunciamentos nas redes sociais, emendou: “117 mil em depósitos irregulares nas contas de funcionários em um só mês, setembro, antes das eleições. Quem recebia esta fortuna está com bolsa-família”. (Fiz apenas correções gramaticais no texto!).
E ele segue: “lembramos dos ‘garotinhos’ no Rio de Janeiro. Nada é diferente nos outros estados do Brasil. A corrupção é um câncer tão grande que já chegou nos púlpitos...” Durante a revolta, sobrou até para uma edil: “uma super, mega, poderosa vereadora tem quatro atividades remuneradas. Está em três folhas de pagamento e cuida de uma entidade social”.
João Luiz não cita nomes, mas – ao que tudo indica – se refere às recentes matérias jornalísticas que fazem referência a vereadora Teresa Nelma (PSDB), que é funcionária do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas. Cabe a João Luiz dizer se eu acertei na dedução ou não...
O indignado pastor será candidato em 2014. Pretende disputar – pelo Democratas – uma das cadeiras da Assembleia Legislativa ou da Câmara Federal. Ele foi candidato em 2010. Credita sua derrota a compra de votos.
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