Nesta terça-feira, dia 1º de outubro,  o parlamento estadual realizou a primeira sessão após a exposição em mídia nacional. Respostas consistentes para o escândalo? Nenhuma até o presente momento.

 

As explicações continuam sendo as mesmas já dadas pelo presidente da Casa de Tavares Bastos, o deputado estadual Fernando Toledo (PSDB). Nada que a imprensa local já não soubesse.

 

Sobre a repercussão nacional, que voltou a ser tema da Rede Globo em um de seus programas matinais, quem se pronunciou oficialmente foi o deputado petista Judson Cabral.

 

“Lamento a exposição negativa que  a Assembleia trouxe para Alagoas”, salientou. Vale lembrar que o Fantástico reproduziu um fato que já era de conhecimento da sociedade e dos próprios parlamentares, diante da quantidade de matérias que foram feitas pela imprensa local.

 

Agora, o assunto extrapolou as fronteiras, de forma bem mais incisiva do que quando ocorreu a Operação Taturana, em 2007. É de se lamentar, mas é de se continuar cobrando respostas. Cabral lembrou da proposta de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a movimentação financeira da Casa.

 

Esta não conseguiu o número mínimo de nove assinaturas. Ainda teve parlamentar – Flávia Cavalcante (PMDB) – que assinou e voltou atrás, mesmo tendo o apoio do partido e do senador Renan Calheiros (PMDB), uma vez que este cobrou – publicamente – posicionamento da bancada peemedebista.

 

Todavia, o que acontece na ALE/AL é assunto indigesto para o próprio parlamento. “Nem a Mesa Diretora explicou o que está acontecendo, nem os deputados quiseram assinar a CPI que propus”, lembrou Judson Cabral.

 

O petista ainda coloca: “a esperança é que o Ministério Público ajude a revelar a verdade, mostrando os culpados. Por enquanto, todos são jogados numa vala comum. Vou continuar a cobrar da Mesa a transparência que a lei exige dos gestores públicos”.

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