O conselheiro do Tribunal de Contas de Alagoas, Anselmo Brito – com base nas denúncias envolvendo a Assembleia Legislativa de Alagoas – lembrou, de forma muito bem colocada!, que a situação na “corte de contas” da Terra dos Marechais pode ser bem semelhante em alguns pontos.
Isto faz com que surja – evidentemente! – a necessidade de um olhar mais carinhoso dos órgãos fiscalizadores em relação ao Tribunal de Contas. Afinal, são as palavras de um conselheiro. Seria interessante – inclusive – uma fala do presidente do TCE/AL, o ex-deputado estadual Cícero Amélio.
Anselmo Brito destacou que ao assistir a reportagem do Fantástico – na Rede Globo de Televisão – comparou a situação da biblioteca da Assembleia Legislativa com a Escola de Contas do TCE/AL. “Será que o dinheiro que é ou era destinado à biblioteca da ALE tem a mesma forma de procedimento adotado no TCE/AL, ser redirecionado para outro local, como o presidente do Legislativo explicou? Basta ver os Diários Oficiais! Mesmo “modus operandi”, lá e cá, inclusive com as operações da Polícia Federal feitas lá e cá? Ei, psiu! Ministérios Públicos! Que a promessa feita pelo procurador-geral de Justiça valha para todos”, colocou Brito.
Ele ainda complementa: “entendam, no caso do TCE, não falo da biblioteca, mas da verba orçamentária destinada à Escola de Contas”. Brito segue: “Lendo esta notícia, lembro-me que o Tribunal de Contas do Estado também tem uma "Escola de Contas ", da mesma forma lembro-me das reformas em gabinetes de alguns conselheiros, assim como no gabinete da presidência, sem falarmos na reforma do centro médico do Tribunal e de algumas "festas de posse"”.
De acordo com o conselheiro, estas reformas incluem ainda a aquisição dos mais variados equipamentos e móveis. “É só conferir para ver e crer! Que o TCE/AL também apresente suas contas, que não é faculdade, mas obrigação!” O detalhe é que o Tribunal de Contas do Estado – em tese! – deveria ter notado os erros nas finanças da Casa de Tavares Bastos. Afinal, o seu papel é fiscalizar.
Não notou quando o parlamento foi alvo da Polícia Federal. Não notou agora. O TCE/AL está deitado em berço esplêndido? Perguntar não ofende, não é mesmo?
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