“Apagão legislativo”. Este é o temor – segundo ele mesmo! – do senador Renan Calheiros (PMDB) caso a Câmara dos Deputados não vote matérias já aprovadas pelos senadores. Ou seja: o presidente do Senado Federal jogou a responsabilidade para cima do presidente da Câmara, o correligionário Henrique Alves.
Calheiros lembra da necessidade de apreciação da minirreforma eleitoral e da regulamentação do direito de resposta em órgãos de imprensa. No Senado Federal, há ainda reclamações em relação a falta de definição da Câmara dos Deputados sobre outras matérias.
De acordo com a Agência Senado, Calheiros já esteve reunido com Alves para passar as reclamações em relação a morosidade dos deputados federais para votar projetos já aprovados pelo Senado. Conforme o presidente do Congresso Nacional, 30 propostas aprovadas aguardam a decisão dos deputados.
Henrique Alves nega morosidade por parte da Câmara de Deputados. Ele lembra da pauta trancada desde agosto por conta do marco regulatório da mineração. Parece que o Senado Federal e a Câmara de Deputados – ambas com presidências do PMDB – se desentenderam na busca por celeridade na apreciação de projetos.
Coisas do Legislativo que acelerou o passo depois das manifestações ocorridas no país.
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