O senador Fernando Collor de Mello (PTB) seria ouvido – na Justiça do Distrito Federal – em relação ao processo movido pelo publicitário Lucas Pacheco, que acusa o petebista de calote. Pacheco acusa o senador de ter deixado de lhe pagar um valor de R$ 1,4 milhões, relacionados aos serviços prestados durante a campanha de 2002.
Collor não foi ouvido - no dia de ontem, 23 - porque sua defesa conseguiu suspender a oitiva. De acordo com assessoria de imprensa de Collor, o juiz Orlando Rocha deferiu a petição do advogado João Lobo. A suspensão se dá até que seja decidido sobre um novo local onde Collor será ouvido, em função das prerrogativas que possui como senador.
Fernando Collor de Mello – como argumenta a defesa – quer ser ouvido em seu gabinete de trabalho, no Senado Federal. “E não em juízo, como queria a magistrada”, coloca a assessoria de imprensa. “Não houve, à época, nenhum recurso quanto a esse procedimento deferido pelo eminente juiz. Cabe à Justiça do Distrito Federal cumprir a decisão do juízo originário, e ouvindo a parte conforme a decisão tomada pelo Dr. Orlando Rocha”, destacou o advogado.
Em relação ao mérito do processo, Fernando Collor de Mello diz que nunca manteve relação contratual de trabalho com o publicitário Lucas Pacheco. O senador petebista negou as acusações por meio de nota, ainda na semana passada, quando a imprensa nacional divulgou a data da oitiva.
De acordo com Collor, a Justiça esclarecerá tudo. Na versão da defesa do petebista, o publicitário prestou serviços à coligação da qual Collor fazia parte. “Mas temos provas documentais de que os serviços prestados foram integralmente honrados. O meu cliente nada deve a esse profissional”, explicou João Lobo.
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