O drama da gestora hospitalar Dacirleide Almeida para conseguir o medicamento importado para continuar o tratamento de sua filha ganhou mais um capítulo este mês. A garota de apenas cinco anos tem uma doença rara e precisar ingerir todos os dias um remédio importado que custa em média de R$ 711 a caixa. A história já havia sido noticiada pelo CadaMinuto, no ano passado, quando ela ficou três semanas sem o remédio.

Há mais de 40 dias percorrendo os órgãos de saúde do Estado, Darcileide ainda não obteve respostas sobre quando o medicamento será entregue. “Dede o dia 08 de agosto que estou indo para a Secretaria de Saúde do Estado e não consigo nenhuma resposta. Ela não pode ficar sem esse remédio, pois foi o único remédio que ela teve uma reação melhor”, afirmou a gestora hospitalar.

A filha de Darcileide começou apresentou um quadro de epilepsia de difícil controle aos oito meses de vida e deste então, ela vem procurando um medicamento para o problema da menina. De acordo com Darcileide, em quatro meses, com a ingestão do remédio, a criança apresentou melhora com relação às crises que sofria.

“Todos os dias vou na Secretaria e eles afiram que não há previsão para que seja retomado o fornecimento do medicamento. Como se trata de um remédio importado ele não é encontrado em nenhuma farmácia”, completou.

Além do fornecimento do Ospolot, que custa R$ 711, a criança precisa dos medicamentos topiromato, frisiu, Nutren suplemento e de fraldas, fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Em contato com a assessoria de comunicação do órgão, a reportagem do CadaMinuto foi informada que o pedido foi realizado e que os medicamentos devem ser entregues no prazo de 15 a 30 dias.