Diante das informações de bastidores de que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB ), estaria sendo pressionado por alguns vereadores na busca por mais dinheiro para a Casa de Mário Guimarães, indaguei o chefe do Executivo sobre o assunto.
Em breve, se iniciam na Câmara Municipal de Maceió as discussões sobre o aumento do duodécimo do parlamento-mirim, junto com a Lei Orçamentária Anual (LOA), o que é natural. Praxe de todos os anos.
No orçamento para 2013, os vereadores queriam R$ 55 milhões, mas acabaram ficando com R$ 50 milhões.
O blogueiro Odilon Rios destacou – em recente post – que a bancada governista da Câmara de Maceió “colocou a faca no pescoço do prefeito tucano” para aprovar a lei do resgate da reserva técnica do orçamento, que previa R$ 80 milhões para três secretarias.
No parlamento-mirim, os edis se revoltaram com a informação. Negaram! Questionei a Rui Palmeira se ele já estava sofrendo pressão por parte da bancada do Legislativo municipal. A resposta: “os vereadores me conhecem. Sabem que eu não trabalho sob pressão. Tem que ser no diálogo. No ano passado, não concordei com o aumento de duodécimo. Eu tenho que ser convencido da necessidade de mais recursos”, destacou.
Rui Palmeira avaliou a relação entre Executivo e Legislativo como “positiva”. O chefe do Executivo vê ainda como normal as divergências e diz que mantém as portas da Prefeitura aberta para conversar com todos os vereadores, inclusive os de oposição.
O presidente da Câmara Municipal, Chico Filho (PP), já reclamou do cobertor curto em recentes entrevistas. Logo, é de se esperar uma busca por mais recursos. Chico Filho suspendeu o Parlamento na Praça e a TV Câmara justificando o atual valor do duodécimo. Aguardemos.
Rui Palmeira fala mais sobre o assunto na edição do CadaMinuto Press desta semana.
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