O deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC (PTN), vem montando uma equipe de técnicos – tanto na área contábil, quanto jurídica – para uma, segundo ele mesmo, melhor análise dos dados da movimentação financeira da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.

 

Quem vem acompanhando o caso já sabe das supostas irregularidades encontradas nas folhas salarias da Casa de Tavares Bastos, com os inúmeros repasses feitos aos comissionados do parlamento estadual. Além disto, há suspeita de enxertos na folha de efetivos, malversação de dinheiro público, utilização de “laranjas” e fantasmas.

 

Porém, outros pontos também começam a ser estudado. Seguindo a filosofia dos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, ao investigarem o caso Watergate, diante da análise dos dados da Assembleia Legislativa de maneira mais profunda a ordem é: “Follow the Money”. Sigam o dinheiro!

 

Há uma expectativa por novidades. “Tem ainda uma série de documentos que precisam ser analisados de forma muito técnica e queremos identificar com precisão quais são os crimes cometidos. É um volume grande de informações e precisamos dar celeridades, mas ao mesmo tempo sermos fieis às informações que são trazidas pelos documentos”, destacou João Henrique Caldas, ao falar da consultoria de Welton Roberto.

 

Como advogado criminalista, Welton Roberto poderá apontar com precisão os possíveis crimes cometidos pela Casa de Tavares Bastos, além daqueles que já são apontados pela imprensa, com a divulgação das folhas salariais dos últimos anos.

 

Um dos primeiros passos será colher informações junto à Receita Federal. Saber se Assembleia informou o valor dos repasses a cada servidor. Há possível sonegação aí. Welton Roberto diz que já se encontra com o material com os dados da Assembleia e que iniciou os estudos. Ele confirma que vai buscar informações junto à Receita Federal.

 

João Henrique Caldas acredita que a análise minuciosa de todos os dados – folha salarial e demais pagamentos – deve trazer novidades sobre as irregularidades cometidas no parlamento estadual. Tudo indica que a Casa de Tavares Bastos é mesmo um poço sem fundo. 

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