De acordo com informações de bastidores, o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) vai abandonado a cautela aos poucos para se posicionar no tabuleiro de xadrez político.
Dos pré-candidatos ao governo do Estado de Alagoas, Nonô é o mais cauteloso e tem como maior “rival”, na busca por consolidar uma candidatura, o senador afoito Benedito de Lira (PP).
O pepista já entrou de cabeça no processo eleitoral. Agora, tanto ele, quanto Nonô, buscam a condição de um candidato de situação. Nesta semana, o Democratas deu os primeiros passos para tentar fechar aliança com o PSB do governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos.
Nonô e Campos estiveram juntos. Pode ser o início da construção de um grupo. Thomaz Nonô acredita que muito do cenário atual pode mudar se Teotonio Vilela Filho (PSDB) partir para disputar o Senado Federal. Quem vai estar no comando da máquina pode dizer muito para Nonô e para Benedito de Lira.
Em todo caso, Nonô tem dito aos mais próximos de forma enfática que permanece no Democratas; e: ou será candidato ao governo do Estado, ou não será candidato a absolutamente nada. Ou seja: não há negociação para que ele ocupe um outro papel em uma chapa que agregue tucanos, pepistas, o PSB, o PPS e outras siglas aliadas.
O xadrez político tende – portanto – a colocar Nonô e Benedito de Lira em total rota de colisão.
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