O senador alagoano Fernando Collor de Mello (PTB) pode acabar “construindo” uma via solitária no processo eleitoral para 2014 diante da ausência de possibilidades da união com o senador Renan Calheiros (PMDB).
Collor e Calheiros estão cada vez mais distantes. O PMDB – como já dito neste espaço – já começa, inclusive, a avaliar a possibilidade de lançar uma chapa puro-sangue, ou então de uma aliança extremamente restrita.
Em todo caso, longe do chapão que foi editado em 2012, na disputa pela Prefeitura Municipal de Maceió. Neste grupo mais restrito, caberia o PT, que pode até indicar um vice na composição da chapa que vai disputar o Palácio República dos Palmares. A cabeça seria o senador Renan Calheiros.
Quanto a Collor, a avaliação é de que o palanque ficaria “muito pesado” com os dois senadores juntos. Diante disto, o PTB pode ser obrigado a trabalhar uma via alternativa dentro do processo, puxando inclusive antigos partidos aliados como o PRB do ex-vereador Galba Novaes e o PMN do deputado federa Francisco Tenório.
Logo, mais do que nunca aumentam as dúvidas sobre a posição de Fernando Collor de Mello. Mantém uma candidatura ao Senado Federal, como fez em 2006, com uma chapa de “amigos”; ou se lançará ao governo do Estado de Alagoas, diante da densidade eleitoral que possui e dos eleitores que ainda tenta conquistar? Uma resposta que só vem com o tempo...
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