O deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC (PTN), voltou a atacar as medidas administrativas que estão sendo adotadas pela Mesa Diretora da Casa de Tavares Bastos, com base na nota técnica do procurador da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, Fábio Ferrario.

No centro da discussão, o ponto eletrônico que vai ser adotado pela Casa. Muitos são os servidores que alegam que o ponto só vai servir para quem já trabalha no parlamento estadual. Para os fantasmas – protegidos por alguns deputados estaduais – fica tudo como antes. Ou seja: a acusação leva a crer que é uma medida de fachada; para inglês ver; uma cortina de fumaça...e por aí vai...

JHC concedeu uma entrevista ao jornal Primeira Edição em que mostra concordar com a visão dos servidores que reclamam da medida. “É um pano de fundo, uma tentativa de desviar o foco das investigações. Estamos falando de denúncias gravíssimas, de milhões e milhões de recursos públicos que vão para o ralo todos os meses”.

O parlamentar do PTN diz que a “fratura está exposta, mas tentam desviar atenções através de medidas administrativas. Não são essas medidas que vão resolver o problema do Legislativo e sim a escolha de uma Mesa Diretora séria que possa se comprometer com esses servidores”.

João Henrique Caldas ainda lembra dos débitos trabalhistas da Casa de Tavares Bastos. Os servidores efetivos – não agraciados com as listas de protegidos - não recebem férias e há folhas salarias atrasadas. Ainda sobre o ponto eletrônico, JHC encerra: “seria colocar os servidores numa fila humilhante só para vir só no momento do ponto, porque não tem lugar para sentar, não tem água para beber, os banheiros estão fechados por falta de papel higiênico e em alguns setores 80% do trabalho é feito em casa por falta de estrutura”.

Em casa por falta de estrutura? Só mesmo a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas para inovar tanto...

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