Conversei com o tucano e secretário estadual de Infraestrutura, Marcos Fireman, sobre a saída dele da pasta em abril do ano que vem parda disputar as eleições majoritárias. Fireman ressaltou que a decisão de deixar a administração estadual no limite do prazo estabelecido por lei já está tomada. “Eu ficarei à disposição do partido, pois acho que o PSDB deve participar do processo eleitoral”, colocou.
A informação é do blogueiro Edvaldo Júnior. O secretário, como se vê, confirma.
De acordo com Fireman, caberá ao governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB) a construção dos diálogos para as alianças políticas. “O governador vai conduzir o processo. Não sabemos se ele será candidato ao Senado Federal ou não, mas o PSDB vai estar presente e o meu nome está posto para uma candidatura majoritária. Eu, particularmente, não tenho interesse por disputar proporcionais”.
Caso Vilela não seja candidato, Fireman pode ser uma opção tucana para o Senado Federal. Como a probabilidade é Vilela ser candidato, restará o Executivo. O secretário de Infraestrutura coloca que o PSDB não lançará chapa puro-sangue. Ele afirma que se Vilela sair ao Senado Federal, os tucanos não encabeçam a disputa para o Executivo, mas se abre o espaço para a negociação de vice na chapa. “Neste caso, também estarei à disposição”.
O importante – na visão de Fireman – é que os palacianos consigam construir uma candidatura que mantenha a base unida.
“O PSDB tem que estar presente”. O leque de alianças dos tucanos – atualmente – incluem o Democratas, o PP, o PSB, o PPS e o PR. Destes, possuem nomes para a disputa do governo do Estado e Alagoas, o Democratas (o vice-governador José Thomaz Nonô) e o PP com o senador Benedito de Lira. Seria Fireman o vice de uma eventual composição? Resposta que caberá ao tempo.
O senador Benedito de Lira – entre os aliados – é o mais afoito e já lançou sua pré-candidatura. Lira briga para ser o candidato da situação, apoiando Vilela ao Senado Federal. Uma inversão do que ocorreu em 2010.
O vice-governador José Thomaz Nonô tem sido mais cauteloso e aguarda ainda algumas decisões. Dentre elas, a do próprio Vilela. Com a candidatura do chefe do Executivo ao Senado Federal, Nonô será o governador! Entra na mesa das discussões com outra “musculatura”.
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