Um dos pontos a serem investigados pelo Ministério Público Estadual – diante das insuficientes explicações prestadas pela Casa de Tavares Bastos – é a possibilidade de ter ocorrido enxertos na folha salarial da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.

Em outras palavras: servidores efetivos que tenham sido nomeados sem terem passado por concurso público e após a Constituição. Há suspeitas – conforme bastidores políticos – de que houve um inchaço considerável no folha do parlamento nas últimas décadas.

Serão solicitadas informações sobre as datas de nomeação e toda documentação inerente ao processo de efetivação dos servidores. Com o recadastramento que está sendo feito na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas não se pode dizer que há dificuldades em chegar a estas informações.

A possibilidade dos enxertos preocupa o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá. Porém, como ele mesmo coloca, as investigações vão seguir com cautela e sem execração pública. Na semana passada, em entrevista ao CadaMinuto Press, Sérgio Jucá colocou que o inquérito civil que apura irregularidades na Casa de Tavares Bastos pode render uma série de demandas judiciais, se for o caso.

O procurador-geral não vai esperar o fim das investigações para apresentar – caso sejam comprovadas as irregularidades, na visão do Ministério Público - uma única demanda judicial. As ações vão ocorrer conforme forem sendo constatadas as irregularidades. Por esta razão, a “força-tarefa” de promotores debruçada sobre o caso. 

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