Conversei com o procurador-geral da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, Fábio Ferrario, sobre o atual momento do parlamento estadual, mergulhado em denúncias (que foram feitas pelo deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC (PTN)).  A íntegra da conversa será publicada na edição do CadaMinuto Press que vai às bancas nesta sexta-feira, dia 23.

Fábio Ferrario comenta as medidas adotadas pela Mesa Diretora com base na nota técnica de recomendação da Procuradoria Geral de Justiça e afirma estar convencido de que não há irregularidades na folha salarial do parlamento, contrariando a leitura que JHC fez diante de tantos repasses para comissionados da “lista de ouro”.

O presidente da Casa de Tavares Bastos, Fernando Toledo (PSDB), já justificou os repasses de duas formas. Na primeira, falou que foram indenizações e diárias. Na segunda, falou sobre erro da Caixa Econômica Federal (CEF). Ferrario diz que a falha da ALE foi ter fracionado salários, ocasionando vários repasses. “Mas se você somar, você vai ter o salário do funcionário. Só cinco ou seis ultrapassam ali o teto constitucional”.

Ferrario disse estar convicto que não há malversação de recurso. “Eu defendo aquela folha da ALE com total tranquilidade em qualquer tribunal do mundo, como vou defender no Ministério Público Estadual”.

Sobre o fato de João Henrique Caldas ter pedido sua exoneração do cargo, ele respondeu: “eu estou bem crescidinho para cair neste tipo de provocação tão primária. Eu desejo boa sorte e sucesso para o deputado, mas deixo de responder porque estou muito atarefado de trabalho, que é para tentar construir uma Assembleia pensando em algo melhor para os alagoanos. Pois é impossível abrir mão da eficácia de um dos poderes constituídos”.

A íntegra da entrevista estará no semanário CadaMinuto Press.

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