O deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC (PTN), se prepara para comprar mais uma briga dentro do parlamento estadual: a exoneração do atual procurador-geral da Casa de Tavares Bastos, o advogado Fábio Ferrario.
Ferrario assumiu o cargo – em momento de extrema turbulência - após o pedido de exoneração do ex-procurador Marcos Guerra. Guerra deixou a ALE por motivos não ´tão bem esclarecidos´. JHC buscará meios legais para afastar a Mesa Diretora e brigar pela saída do novo procurador.
De acordo com o deputado estadual do PTN, não é pessoal. “Não é nada contra o advogado Fábio Ferrario. Nada contra o profissional que é reconhecido e possui grande destaque em Alagoas. É simplesmente por não existir isenção para que ele assuma o cargo. Primeiro: é uma escolha pessoal do presidente, que sequer foi conversada com a Casa. Segundo: ele é advogado de deputados estaduais que estão envolvidos na Operação Taturana. Neste momento, precisamos de um nome com isenção para que tenhamos medidas para recuperar a credibilidade da Casa”, colocou JHC.
“No meu entender, o parlamento não pode simplesmente aceitar uma escolha unilateral do presidente. Esta é uma Mesa Diretora que – claramente – não tem mais legitimidade para responder pela Assembleia Legislativa”, frisou.
Para JHC, a nota técnica adotada pela Mesa Diretora – que foi sugerida por Ferrario como medidas moralizadoras – é uma tentativa de “desviar o foco” diante das denúncias de malversação dos recursos do duodécimo, com os repasses que foram feitos aos comissionados.
Na visão de JHC, a procuradoria deveria se debruçar sobre os reais problemas. “Cito como exemplo o desrespeito da Mesa Diretora em relação aos direitos trabalhistas dos servidores. São medidas assim que vão resgatar a credibilidade da Casa de Tavares Bastos. Diante das ligações existentes, não fica cristalina a atuação da procuradoria”, destacou. João Henrique Caldas ainda frisou que a pauta levantada pelo procurador sequer menciona as dívidas do Poder Legislativo para com os efetivos.
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