Levando em consideração a atual conjuntura e para fugir de “alianças pesadas” - como por exemplo ter o senador Fernando Collor de Mello (PTB) candidato ao Senado Federal em um chapão - o PMDB não descarta a possibilidade, ainda que remota, de lançar uma chapa puro-sangue. 

A informação é de uma fonte ligada ao senador Renan Calheiros (PMDB). De acordo com a fonte, o assunto é discutido internamente diante dos nomes do quadro, que vai desde o próprio senador até o ex-vice-governador José Wanderley (PMDB), passando pelo deputado federal Renan Filho e pelo ex-prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa. 

O PMDB - já disse isto aqui! - é um partido que tem quadros com densidade eleitoral. Quanto ao senador Renan Calheiros, cada vez mais transmite a certeza de que parte para o pleito em 2014. Basta olhar a forma como vem sendo feita a propagada partidária do partido.

Além disto, há uma questão na qual os Calheiros com certeza devem pensar. Em épocas passadas ajudaram a eleger o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Na primeira turbulência - a Operação Navalha - a ala peemedebista foi colocada para fora do governo.  Ou seja: o tal ditado do gato escaldado. Apoiar outro nome por qual razão, quando os Calheiros possuem uma boa avenida aberta para chegar ao Palácio República dos Palmares?

O sentimento do PMDB é de independência total na construção de uma candidatura. Enquanto isto, do outro lado, os nomes que surgem são os de Benedito de Lira (PP) e do vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas).

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